quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Cheirinho x Izard - Uma visão profissional


Meu segundo post não estava programado para falar desse assunto, mas depois de vê-lo ganhar bastante repercussão e como falo da gestão do CRF, aqui vai uma breve analise do assunto.

Não conheço nenhum dos envolvidos, não quero defender ninguém. Apenas analisar os fatos e dar minha opinião como Administrador e empresário.

Lendo a reportagem do GE (http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2013/02/jose-carlos-dias-ataca-clement-e-cacau-na-saida-fiz-dois-inimigos.html), não vou comentar a reportagem, apenas a entrevista.  O Cheirinho (José Carlos) VP da Fla Gávea, disse que pediu demissão no Domingo de manhã, por e-mail por problemas pessoais e por não poder conviver com o Clement Izard. Até ai, tudo bem, problemas de relacionamento em empresas acontecem (aconteceu entre o BAP e o Areias no CRF).

O Zé Carlos, disse que o Izard destrata funcionários, isso é uma questão a ser analisada pelo VP de Administração (Cláudio Pracownik e do conselho gestor) mas segundo relatos no twitter, ele teria imposto algumas regras que desagradaram os funcionários, como proibição de usar o banheiro dos sócios e proibição de comer nos bares do CRF. E segundo relatos do Cheirinho, ele fez alguns funcionários chorarem.

Minha opinião: funcionário NÃO pode usufruir o mesmo bem do cliente, não por ser funcionário e sim por ocupar o mesmo espaço do cliente, pois cliente é cliente. E o sócio é o cliente. Você não vê um garçom indo ao mesmo banheiro do cliente em um restaurante, e eles não comem no salão enquanto o restaurante está funcionando.

Clement é de hotelaria, então o buraco é muito mais embaixo, pois quem já trabalhou em hotel ou mesmo se hospedou em um hotel, pode perceber que os funcionários são extremamente educados e doutrinados. O asseio, a apresentação e a educação são fundamentais. Se o nosso presidente convidou para ele ser gerente da Gávea, ele quer esse comportamento dos funcionários. Não importa que o funcionário tenha 10, 15 ou 50 anos de empresa, o respeito deve ser mutuo, respeitando o nível hierárquico. Não cabe ao gestor da Gávea, discutir com funcionário, a comunicação deve ser clara e direta, sem rodeios. Muitos podem achar que ser claro e direto é ser arrogante ou grosso. Se você chegar para um funcionário e falar: Joãozinho, você poderia por favor, quando você puder, varrer a calçada? Provavelmente, ele vai demorar e não vai fazer direito. Mas se você chegar, e falar: João, a calçada está suja. O seu papel é varrer a calçada, então faça! Ele vai fazer na mesma hora. E isso é a comunicação direta e na minha opinião não é ser grosso, o funcionário é remunerado, não está fazendo um favor.

Muitos dos funcionários do CRF, nunca tiveram uma pessoa para cobrar, para exigir, então o choque é inevitável, os que se adequarem, vão continuar, os que não gostarem, pq está mexendo na zona de conforto, vão reclamar, xingar, dizer que fulano era melhor e sair do CRF. Mas hoje o mercado é assim, e tem muita gente boa sem emprego.

Na entrevista, percebo que o Cheirinho é aquele cara querido por todos, boa praça. Mas não é profissional, ele quer o pipoqueiro na Gávea, a comida dos gatos. Se o pipoqueiro quer ficar na Gávea, que pague o aluguel, ele não está dando a pipoca! Pq não pagar um aluguel simbólico? Você já viu algum resort com gatos andando pelos cantos? A Gávea deve ser tratada como um ambiente de lazer, eu não quero no meu momento de lazer um gato passando no meu pé! E se fosse profissional, não iria para o jornal divulgar assuntos internos. Isso no mercado é muito mal visto.

Não quero tomar partido de ninguém, mas concordo com as atitudes no Izard, não concordo com humilhação de funcionários e isso deve ser visto pelos responsáveis. E se o conselho gestor ficou do lado do Izard, eu acredito neles!!

O que vocês acham? Izard ou Cheirinho? Não vou comentar sobre a briga entre Izard e Cacau, não vale a pena. E se fosse em uma empresa, era demissão por justa causa no Cacau, pois embora não estivesse dentro da empresa, pelo visto a agressão foi motivada por uma decisão gerencial.

Atualização: Segundo o leitor do blog (Leonardo Sarmento - @LeoSarmento_), o José Carlos, é sócio de uma agência de turismo, de um resort na região serrana e de um clube no Recreio-RJ. Eu realmente não sabia da vida pessoal do Cheirinho, mesmo ele tendo bastante experiência profissional, acho que ele não deveria sair da forma que saiu, ele não foi profissional.



5 comentários:

  1. Putz...agora gato virou problema no Flamengo...fala serio, se vc não queria um gato passando nos seus pés no SEU momento de lazer, isso é muito relativo, eu não veria problema algum em qualquer lugar, desde que bem tratados, o que me parece ser o caso, lembre-se que gatos afugentam ratos, e a Gavez por ser um ambiente aberto, não esta livre deles, vai fazer o que matar os gatos, putz ia me tornar socio do Flamengo, mas pelo visto, deve ter muitas pessoas ali que não gostam de animais, vou repensar o assunto.

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    1. Entendo a sua visão, em um clube temos que ser democráticos, pois as decisões devem ser pelo bem estar do sócio. Isso foi apenas uma exemplo que dei, sei que gato afugenta rato e outros animais, mas uma desratização e uma limpeza eficaz também elimina. Gosto bastante de animais, mas existem pessoas que não gostam e devemos respeita-las. Se é um lugar comum a todos, acredito que os gestores conseguirão resolver!!

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  2. POR FAVOR, O FOCO DO PROBLEMA, NÃO SERIA OU NÃO, A PRESENÇA DE GATOS NA SEDE DA GÁVEA. ACHO EU, QUE O MAIS GRAVE , É UMA PARTE DA IMPRENSA, CRIAR CRISES NO FLAMENGO, VISTO QUE, EXISTE ALGO ESTRANHO NO MOMENTO, QUE SERIA AINDA, POR PIOR QUE TENHA SIDO A ADMINISTRAÇÃO ANTERIOR, PARECEM AINDA EXISTIR ALGUNS ¨VIÚVOS¨ DA ANTIGA PRESIDENTE , NA MÍDIA. POR QUE SERÁ?

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  3. Concordo com o post, em relação a gatos entendo como sendo apenas um exemplo, mas o que deve ser discutido é ser´profissional ou não e acho que o post relata isso, e concordo tem que ser profissional e cobrar mesmo

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